quarta-feira, 28 de março de 2012

Estou quase quase a dar o tilt

São noites mal dormidas com 2  gritar por mim, chegando ao ponto do puto gritar pelo pai para tratar da mana porque queria a mãe.
É a pequenina que está a ficar constipadinhs por causa das filhas de uma qualquer senhora das alergias.
É a saga hospital e operação, e eu quase que monto lá acampamento cigano se não resolvem o assunto bem e rápido.
É o trabalho, onde independentemente do que seja é sempre o mesmo a ter boas avaliações. Os outros não dá por causa dos quotas e outras que tais. Este ano e devido a um problema grave causado por um colega que já se foi embora, não nos poderam dar louvores, então mudaram a pessoa para não ser tão grande o prejuízo, só se esqueceram da outra pessoa que cá trabalha (as avaliações têm 2 tipos aqui, por carreiras diferentes).Por isso não me venham com conversas que de que no público é tudo rambóia e preguiça, porque uma das coisas que se passa tem mesmo a ver com perspectivas de futuro e evolução na carreira, sem perspectivas.
É o tempo curto e tanto para fazer. Esta sensação de permanente cansaço, luta contra o mesmo que me suga as forças, ajudas zero, solicitações (imposições) muitas [numa esfera mais pessoal] e principalmente sentir-me a pior mãe do mundo porque faço apenas o essencial e sabe Deus às vezes a que custo. As vezes que mando dois berros porque já não tenho mais paciência.
E não são os dois cafés do costume. E já nem o chá ajuda a acalmar, nem o olcadil a repousar.
Juro, em breve dou o tilt e a máquina pára.

1 comentários:

Tia São disse...

Era bom podermos simplesmente desligar a máquina de vez em quando, mas não podemos! Os protótipos de gente precisam de nós, e quando não são eles há sempre alguem a requesitar-nos... fazer o quê? Um dia de cada vez, um passo de cada vez... E de repente quando olhamos outra vez já passou e as coisas já melhoraram! Só precisas de um pouco de paciência! Beijo!

 

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