sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sobre o subsídio de Natal

Todos sabem que o subsídio de Natal este ano é mais pequeno, isso não é novidade.
Não vou dizer que gosto, não gosto mesmo NADA.
Não vou dizer que aprovo, também não o faço, mas compreendo.
Independentemente das minhas ideologias ou gostos politico-partidários existem medidas das quais apesar de não gostar, rebelar, mandar uns belos murros na mesa, dizer uns impropérios percebo. E já não é a primeira vez que esta medida é tomada no nosso país.
Muitas famílias dependem deste subsídio e o facto de ele ser cortado vai prejudicar muita gente, eu incluída.
Lá por casa ganhamos dois, gastamos cinco, a verdade é essa e o salário não é alto. Não, não tive nem tenho o meu salário cortado simplesmente porque não atinjo o escalão, mas também vou sofrer com estas e outras medidas. O abono por exemplo já era.
Também sei que o pais e o mundo não estão bem financeiramente, quer dizer, alguns estão e outros nem por isso, que a crise não é culpa minha ou nossa, mas de uma mão cheia de gajos gananciosos que nem lhe sentem o cheiro.
Mas e as outras medidas? Essas também importam e muito e porque se fala só nesta? Por ser a mais mediática, talvez.
Estranhamente, ou talvez não, acho piada que não se fale muito sobre as reformas essenciais como a celeuma provocada pela dispensa á Função Pública quando a Troika cá esteve, ou na altura da Páscoa. Parece que esse sim era um assunto importante, que iria provocar gravers consequências para o país, mas que estas medidas novas, de um novo governo eleito, essas não. Vale lá a pena debater sobre elas.
Sabem qual é o meu maior receio? A Grécia. Situações como a aquela que eles neste momento estão a passar, e que como em tudo na vida não acontecem só aos outros.

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