segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Leituras 2015# 3

Imagem Wook
Entre as vítimas do Holocausto enviadas para Auschwitz em 1944, três mulheres levavam consigo um segredo quando passaram pelos portões do infame campo de concentração.Priska, Rachel e Anka estavam grávidas de poucas semanas, enfrentando um destino incerto longe dos seus maridos. Sozinhas, assustadas, e após terem perdido tantos familiares às mãos dos nazis, sentiam-se determinadas em lutar pelo que lhes restava: as vidas dos seus bebés.Estas mulheres deram à luz em circunstâncias inimagináveis, com intervalos de semanas entre si. Quando nasceram, os bebés pesavam menos de 1,5 Kg cada, e os seus pais haviam sido assassinados pelas forças alemãs, enquanto as mães se haviam transformado em «esqueletos andantes».Os Bebés de Auschwitz segue a incrível história das mães: primeiro em Auschwitz, onde sofreram o escrutínio cruel de Josef Mengele, o médico nazi conhecido como Anjo da Morte, que selecionava as mulheres grávidas à entrada do campo, destinando-as às câmaras de gás; depois num campo de trabalho alemão onde, esfomeadas, lutaram por esconder a sua gravidez; e, por fim, durante a viagem infernal de comboio, que durou 17 dias, até ao campo de concentração de Mauthausen, onde viriam a ser libertadas pelos Aliados.A biógrafa Wendy Holden descreve toda a história com minúcia, destacando a coragem destas mulheres e a bondade dos desconhecidos que as ajudaram a sobreviver. Os Bebés de Auschwitz é um livro comovente e uma celebração da nossa capacidade de amar, ajudar e sobreviver mesmo nos contextos mais tenebrosos.
Sinopse retirada site Wook.

O que posso dizer sobre este livro?
Brutal. Comovente.
Já li vários livros sobre a II Guerra Mundial, uns mais históricos, outros romances históricos. Livros contados na 1ª pessoa também. Mas este é diferente, contado na 1ª pessoa sobre acontecimentos que ainda hoje parecem irreais.
Mais que uma luta por sobrevivência, é uma luta pela dignidade, pela humanidade.
Mais que uma história de mães e bebés, é uma história de mulheres com uma força de vontade férrea, e de amor pela família e pelo próximo.
Não é uma leitura leve, em alguns momentos me apeteceu chorar com aquilo que li. Não só por causa do sofrimento, mas maioritariamente com a capacidade de causar aquele tipo de dor.
E porque não fugiram eles? Porque não era - nem é - concebível que tamanhas atrocidades fossem cometidas. Que haveria bom senso, que eram só pequenas coisas, uma coisita aqui, outra acolí mas que nunca seria real o que se houvia dos campos de concentração.
E o outro lado? Bem , o outro lado dava outro livro.
Já leram? O que pensam deste livro?

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