segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A vida que imaginámos e a vida que temos

Ao ler este post a minha cabeça começou a pensar em vários pontos.
Na vida que imaginei via-me como professora a ensinar as crianças a ler. Estudei para isso e depois a vida deu outras voltas. Faço aquilo que gosto, adoro papéis e novas tecnologias, só não gosto das novas políticas que me cortam o ordenado, que não me deixam progredir porque não há oportunidades, dinheiro, vagas, etc.
Ser mãe a full time nunca foi um desejo meu, e tendo a possibilidade trabalharia em part-time e aproveitaria o meu restante tempo para aquilo que gosto e para os meus. Detesto correrias, sentir que não consigo chegar a todo o lado, ficar irritada e mal disposta e com os nervos à flor da pele.
Para mim a minha liberdade financeira é importante. Divido com o marido as questões financeiras,e ele felizmente não é trabalhador da função pública por isso não é o seu ordenado reduzido, e felizmente também ganha mais que eu, mas ter de "prestar contas" porque me apetece comprar um novo par de cuecas faz-me comichão.
Não tenho nada contra as mães e donas de casa a full time, até porque cada um é um emprego em si só, embora não se lhe dê o devido crédito e a devida atenção.
Muitos são os que se vêm hoje em dia, depois de anos de independência financeira dependentes de outros. Muitos conseguem fintar a crise e criar negócios que contribuem para a família e que lhes permite dar asas à vida que sonharam. Outros nem por isso.
Num mundo ideal todos seriamos capazes de nos sentir realizados em todos os aspectos e podermos fazer aquilo que realmente gostamos. Tenho para mim que a produtividade aumentava e o nível de felicidade também.

1 comentários:

Magda disse...

A tua última frase é bem verdadeira. Eu luto por conseguir sempre algum extra cá para casa, mas nem sempre é fácil.

 

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