quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Pensando nas escolas e nos que lá estão

Acho piada ouvir dizer que não existem problemas, que o ano lectivo começou sem stresses, quando oiço notícias de professores que percorrem 700km por dia, professores que deixam a família para trás e têm que ficar sozinho numa qualquer cidade para com amor à profissão, ensinar os filhos dos outros (que sendo os nossos queremos muito bem tratados, preparados e mimados), ou então professores que à vez tomam conta dos alunos no recreio porque não existem funcionários suficientes para tal (os vulgo continuos).<\br> Na escola do meu filho, que eu saiba, não existe ninguém nestas condições. A professora veio de uma escola para outra, mas a distância são ruas não km.<\br> Será que quem de direito não pensa nos que habitam nas escolas? Quer miudos, quer graudos? Que para essas pessoas os outros não são pessoas mas peões que se mudam a belo prazer? Que quem lá trabalha pode ter de fazer das tripas coração para fazer o seu trabalho de forma profissional?<\br> Que os filhos dos outros que frequentam essas escolas também podem ser prejudicados por isso? Não que os professores sejam maus, mas porque são pessoas que sofrem com a sua situação profissional.<\br> Só uma pergunta: os professores que não têm horário também conta para o número de desempregados ou não?<\br> Sim, eu tenho mau feitio, eu sei.

1 comentários:

La Piriguete disse...

Nunca entendi como funciona isto do rodízio de professores? Porque todo ano tem de mudar?
Beijinhos

 

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