terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O que os outros dizem

Já por aqui disse que conheço pessoas para quem a  crise é manobra publicitária, notícia alarmista, que afinal não estamos tão mal assim. Pessoas com síndrome de avestruz, que acham que só acontece aos outros ou pensam que se não pensarem nisso, não se lembream da coisa e se esquecerem que existe ela passa depressa.
Outras que são tão alarmistas que me enchem a cabeça, me mandam fazer as malas e saltar a fronteira às escondidas para Xangrilálá que deve ser o único sítio no mundo onde não existe crise, desemprego e afins.
Eu, pessimista assumida, mas que gosto muito de me rir e de me divertir, gosto de pessoas bem dispostas, que enfrentam a vida de frente, e que principalmente não se escondem nem no síndrome da avestruz nem no síndrome da coitadinha. Irritam-me também aqueles que, lá porque estamos em crise, não podem ver alguém ir jantar fora, a pintar as unhas, a estrear um trapo, a beber um cafe, a olhar uma montra. Aqueles que criticam porque sim, porque não e porque assim-assim.
Nós, portugueses, somos dados ao fado e ao fatalismo, po isso, as palavras desta mãe de dois rapazes sobre ser feliz, fizeram para mim todo o sentido.
Ide ler também.

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