segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dor no coração

Quando estamos doentes sentimo-nos em baixo, refilamos, resmungamos, chamamos pela mãe, pelo pai, parecemos umas cirancinhas, fazemos birras, fazemo-nos de fortes, sei lá.
Quando temos o filhos doentes, seja porque razão for o mundo desaba. O universo cai. O sol não brilha. O coração não bate.
E eu queria [quero] ser daquelas mães fortes, conhecedoras e que fazem com que tudo fique bem, depressa, sem ais.
Quero tanto ser perfeita e não sou. Mas quero e sei que não posso.
Mas quero, e muito.
E dói, dói o coração ter um filho doente, mesmo que seja um ai, um arranhão, um dói-dói que ninguém vê.
Ou eu sou uma mãe mariquinhas (e sou muito mariquinhas), daquelas que quando um filho cai diz "anda amor, levanta-te amor, já passou" mas que ao mesmo tempo amaldiçoo-o o chão por não ser fofo, almofadado, ou então, como diz a minha mãe tenho a mania.
Não sei, só sei que ter um filho doente dói no coração

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